Americanas fora do ar

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O que representa um apagão nos sites de uma empresa que tem como principal negócio vender produtos pela internet? É o que analistas e investidores tentam calcular desde sábado, quando os sites da Americanas (AMER3) saíram do ar após uma aparente invasão de hackers em seus servidores.

O mercado, é claro, não perde tempo. As ações da Americanas encerraram o pregão de ontem entre as maiores baixas do Ibovespa, com queda de 5,40%, cotadas a R$ 29,79. As concorrentes Via e Magazine Luiza, por outro lado, subiram 2,93% e 0,83%, respectivamente. A Americanas acumula perdas de 11,65% na B3 desde segunda-feira.

Analistas estimam que a empresa perde entre R$ 65 e R$ 80 milhões em vendas por dia com os sites Americanas, Submarino e Shoptime fora do ar. Portanto, isso significaria um impacto entre R$ 260 e R$ 320 milhões desde sábado.

Vale lembrar que a Americanas divulga os resultados do quarto trimestre de 2021 na quinta-feira (24), após o fechamento do mercado. E certamente terá de responder a perguntas sobre o incidente nas conferências com analistas.

O que pode acontecer com a Americanas a médio prazo?

Será o “fim da linha para a Americanas? Não é para tanto. A varejista deu “sorte” do apagão acontecer no primeiro trimestre do ano, período tradicionalmente mais fraco de vendas

O Procon-SP já notificou a Americanas pedindo explicações sobre o que está acontecendo. Além disso, também pediu que a empresa informe e comprove se adota medidas de segurança para proteger os dados dos clientes.

Ainda não está claro se houve vazamento de informações, mas, em caso positivo, é de se esperar que a Americanas sofra uma serie de questionamentos jurídicos conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O que se sabe até agora?

Na madrugada de sábado (19), a Americanas informou que suspendeu parte dos servidores do e-commerce, mas restabeleceu os sites pela tarde. No entanto, os servidores foram suspensos novamente no domingo (20) e, até a tarde de terça-feira (22), ainda não haviam sido restabelecidos.

Na manhã de quarta-feira (23) o site das lojas americanas, se restabeleceu e voltou gradativamente.

Em nota, a Americanas informou que não há evidência de comprometimento das bases de dados, e que estão restabelecendo seus ambientes de e-commerce de forma gradual e segura. Os sites e aplicativos de Americanas, Submarino e Shoptime voltaram ao ar.

De acordo com o estudo Allianz Risck Barometer, 64% dos executivos brasileiros acreditam que os riscos cibernéticos são a maior ameaça para os negócios em 2022.

O cenário é ainda mais complicado para quem vende dentro dos marketplaces. Hoje, devido a tantos problemas e peculiaridades dentro desses ambientes virtuais, fica praticamente impossível fazer a gestão das vendas. Não sabemos o que foi pago, o que foi recebido, como funcionam as taxas. Ficamos perdidos no meio de tudo isso! Por este motivos, alguns dos maiores players do mercado contam com a ajuda da TrackCash, que é considerada a principal ferramenta de conciliação financeira do mercado brasileiro, e vencedora do Prêmio Melhores Fintechs 2021, na categoria Gestão Empresarial – Suporte. Para saber mais, acesse TrackCash e entre em contato conosco!


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