
Quem atualmente realiza vendas online ou pensa em começar um e-commerce, ou até mesmo planeja potencializar suas vendas em estabelecimentos físicos, sabe da importância de vender através de cartões de débito ou crédito, por meio de uma adquirente.
E para isso, é essencial ter um conhecimento, pelo menos básico, de alguns termos comuns quando o assunto é payments. Por isso, hoje vamos falar sobre adquirente, subadiquirente e as diferenças entre elas.
O que é uma adquirente?
Empresas adquirentes, também chamadas de credenciadores, são as responsáveis pelo processamento das operações de cartão de crédito e débito.
Ela é responsável por processar o pagamento tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas, fazendo a comunicação entre os estabelecimentos comerciais, as bandeiras e os bancos emissores dos cartões.
Alguns exemplos de adquirentes disponíveis no mercado são a Cielo, a Rede, a Stone e a GetNet, as líderes deste segmento. Nesse sistema, elas atuam como operadoras dos pagamentos, isto é, entregam os valores das vendas efetuadas nas contas-correntes da empresa.
A adquirente então efetua o repasse do valor das transações a sua empresa em até 31 dias, e entre as vantagens das adquirentes, estão os baixos custos por transações e a maior facilidade nos pagamentos.
Porém, para fazer esse processo, as adquirentes cobram uma taxa por transação, que pode variar entre 2% e 6%, e varia também de acordo com o porte da empresa e outras particularidades.
Mas então, o que é um subadquirente?

As subadquirentes, também conhecidas como facilitadores de pagamento, são uma espécie de intermediário. Por meio de uma integração e um contrato, fornecem todos os itens necessários para que o comerciante possa cobrar e receber as suas vendas.
Sua função é transmitir os dados da transação à adquirente e liquidar os recebíveis junto aos lojistas. Dessa forma, a subadquirente é a intermediadora responsável pela aprovação dos pagamentos e pela segurança das transações realizadas.
Essas empresas são utilizadas em pequenos negócios, uma vez que sua integração com as lojas é muito mais simples e custam menos a serem implementadas.
Contudo, a cobrança por transação efetuada é maior, podendo chegar até 7% do valor de uma venda. E geralmente essas empresas também oferecem antifraude e a possibilidade de realizar transações financeiras.
E agora?
Um dos pontos positivos de trabalhar diretamente com uma adquirente é o menor custo por transação, o que aumenta o lucro do lojista, como já dissemos. Porém, existe uma série de pontos negativos nesse tipo de solução. Entre elas estão a falta de serviços de gateway e de antifraude integrados, o que torna o checkout suscetível a erros e fraudes.
Dessa forma, você precisará contratar, separadamente, um serviço de gateway, um antifraude e um serviço de boleto bancário. Por isso, é importante contabilizar se realmente vale a pena contratar esse tipo de serviço
Os subadquirentes, ou facilitadores, costumam ser mais vantajosos por serem uma solução mais completa e mais fácil de implantar. Isso faz o custo e o tempo de integração desse tipo de maquininha diminuírem bastante.