5 dicas para melhorar a gestão financeira do seu e-commerce

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A gestão financeira dentro do e-commerce está atrelada a diversos fatores, tais como: televendas, marketplaces, franquias, representantes e diversos outros canais de venda. 

O mercado eletrônico passou por uma evolução considerável desde 2020, pois antes disso, as lojas físicas eram a opção mais vantajosa e hoje, com a explosão no aumento das vendas online, o lojista se viu obrigado a estar presente em todos os canais de venda, seja migrando seu empreendimento 100% para o virtual, seja optando pelo modelo omnichanel.

Essa adequação deve-se principalmente pela mudança de comportamento do consumidor, pois ele é o centro das estratégias do seu negócio

Pensando como um cliente que quer comprar um celular: no momento da compra, você provavelmente abre umas 10 abas de anúncios para comprar qual aparelho está mais em conta, oferecendo o frete grátis, ou com o prazo de entrega menor, não é mesmo? A praticidade de poder escolher o produto que deseja entre tantas opções oferecidas pelas lojas virtuais, realizar a compra e receber em casa o produto em apenas alguns dias ou até mesmo, a pronta entrega é a vantagem e a comodidade buscada pelos consumidores.

Cada canal, uma regra

De acordo com o que mencionamos acima, é possível entender que as regras mudam de acordo com o cenário. E como elas interferem na gestão financeira do seu e-commerce? Na loja física, por exemplo, é bem mais interessante receber os pagamentos em dinheiro, enquanto que na loja virtual, o mais comum é utilizar o cartão ou ainda, pagar através de boleto. 

Entretanto, quando você pensa em todas essas possibilidades, mudanças de comportamento, canais de venda, você entende que não está mais vendendo apenas produtos, agora o foco principal do seu negócio, é prestar um bom serviço, o que engloba:

  • Investimento em campanhas de marketing;
  • Orçamentos, compras e pagamentos de produtos, funcionários e fornecedores;
  • Manufatura, insumos e mão-de-obra;
  • Estoque e entrega (frete);
  • Previsão, venda, faturamento e recebimentos (cartão);
  • Contratação de softwares e demais sistemas;
  • Finanças de todos os canais on e off.

Com todos esses pontos em mente, vamos apresentar 5 dicas fundamentais para melhorar a gestão financeira do seu e-commerce. Confira!

  1. Conciliação financeira com marketplaces

Você, com certeza, já sabe que o valor pago pelo cliente no cartão, principalmente quando falamos de parcelas, não é o mesmo valor que você vai receber na sua conta, correto?

A conciliação financeira com marketplaces permite o controle relacionado aos pagamentos das comissões dos grandes players do mercado junto às taxas relacionadas em todas as transações. 

Pois como sabemos, o valor pago pelo produto é direcionado primeiramente à plataforma de marketplace e depois repassado ao lojista. E como alguns marketplaces ainda não possuem conciliação financeira, o mais indicado é evitar margem baixa de lucro, oferecer frete grátis sem essa margem, antecipação de recebíveis e ter capital de giro inadequado.

  1. Ciclo operacional

Nunca se esqueça que trabalhar com vendas online, não é só vender. Não adianta você ter como base a operação dos seus concorrentes se o seu negócio não tem margem para se manter. 

Por exemplo: através de uma análise sobre a concorrência, você viu que a maioria oferece pagamentos em até 10x. Então, você pensa “Ok, também vou oferecer as mesmas condições”, recebendo dessa forma, o valor final da compra na última parcela, certo? Entretanto, você paga os seus fornecedores em 3x. Ou seja, o seu caixa precisa ter margem para sobreviver num intervalo de 210 dias até o dinheiro final da compra cair na sua conta.

E quando o lojista não faz essa conta, qual a primeira solução que vem à mente? Antecipar recebidos.

  1. Evite antecipar recebidos

É imprescindível evitar o desequilíbrio da sua operação. A antecipação de recebidos nada mais é do o nome já diz: antecipar para a data presente os recebimentos futuros, claro com taxas e burocracia envolvidos.

Digamos que custe 2% para antecipar os recebidos, mas se você fizer a conta exata do todo, juntando a transação inteira mais a antecipação, acaba que, na média, você acaba pagando 8%. Por isso, sempre acompanhe o seu ciclo operacional para evitar ficar no prejuízo. 

  1. GMROI

Gross Margin Return on Inventory Investment. Você sabe o que isso? No português, significa Retorno de Margem Bruta sobre Estoque. Mas antes de prosseguir, responda essas duas perguntas fundamentais: Quais são os 10 produtos da sua empresa que mais trazem lucro? Qual o seu giro?

Já sabe as respostas? O GMROI é uma técnica usada justamente para fazer o estoque desses 10 produtos que mais vendem girar mais rápido

Essa métrica relaciona, então, a margem bruta e o giro de estoque com a finalidade de identificar o retorno investido em estoque e é importante para identificar quais produtos precisam de maior estocagem para que chegue em um percentual de GMROI maior:

GMROI = Margem Bruta (R$) / Média de Estoque

O contrário também é válido, pois ele apresentará os produtos que quase não precisam de estocagem pois com poucas vendas já atingem o GMROI ideal ou ainda, produtos que estão presos no estoque que no final das contas, poderiam até sair do seu catálogo por não terem saída.

  1. Menos é mais: sistemas que integram todos os dados da sua operação

Se você já trabalha com diversos marketplaces e possui loja virtual ou omnichanel, evite ter um sistema para cada canal. Tenha um hub de integração para gerir suas vendas, criar anúncios, controlar estoque, facilitar sua expedição, gerar relatórios de toda a operação, um sistema de ERP para automação de processos e otimização de tempo gasto, segurança e armazenamento em nuvem e camadas de proteção garantindo maior segurança de dados e por último, um conciliador financeiro para identificar divergências de valores pagos, recebidos, potencializar o lucro e evitar perdas financeiras.


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